Conheça a história do Trio Nordestino do forró pé de serra!

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Forró pé de serra uma sanfona, uma zabumba e um triângulo. Três instrumentos simples, mas que quando tocados ao mesmo tempo podem fazer da música uma grande festa. Essa é a característica do forro pé de serra, ritmo que respeita as tradições e as características da música nordestina, sem instrumentos elétricos. E um de seus mais tradicionais representantes é o Trio Nordestino, cuja história se confunde com a do ritmo.

Formado em 1957 por Dominguinhos, Zé Minhoca e Zito, com a ajuda de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, o Trio Nordestino encontrou sua formação definitiva com Lindú (sanfona e voz), Cobrinha (triângulo) e Coroné (zabumba), um ano depois, em 1958.

De Salvador para o Rio de Janeiro

Os três começaram a carreira em Salvador, tocando no Pelourinho e fazendo o circuito das casas de shows na cidade. Até que um dia Gordurinha, radialista, cantor e humorista que trabalhou na Rádio Sociedade da Bahia e na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, descobriu o trio e ficou entusiasmado com a música que eles apresentavam.

Logo, fez o convite que iria mudar a vida dos três músicos: ir para o Rio de Janeiro gravar um disco. Gravaram “Chupando Gelo” e então veio o primeiro LP, que levava o nome do trio. Era 1963, e a partir daí o grupo conheceu o sucesso. Lançou praticamente um disco por ano e começou a viajar pelo Brasil para apresentações.

No Rio, tocaram na Rádio Mayrink da Veiga ao lado de Ângela Maria e Nelson Gonçalves nos programas de auditório. E embarcaram numa turnê no Nordeste juntamente com Gonzagão.

Atrás somente do Rei

Em 1970, o sucesso “Procurando Tu”, presente no disco “No Meio das Meninas”, levou o Trio Nordestino a alcançar uma marca inédita: 1 milhão de cópias vendidas, feito que deixou o trio em segundo lugar nas paradas, atrás apenas de Roberto Carlos.

Os sucessos foram se somando: “Forró Pesado”, “Chililiqui”, “Chinelo da Rosinha”, “Petrolina Juazeiro”, “Conversa de Motorista”, “Chap Chap”, entre outras dezenas de músicas.

Os músicos originais partem

O primeiro golpe no trio veio em 1982, quando Lindú morreu. Segundo Gonzagão, ele era “a melhor voz do Nordeste”. Foi substituído por Genaro, que ficou até 1992.

No mesmo ano, Cobrinha morreu e Coroné convocou Luiz Mário, filho do antigo triangulista do trio, que tocou por algum tempo com sanfonistas convidados. Até 1995, quando Beto Sousa, afilhado de Lindú, entrou para o Trio Nordestino.

Essa formação começou a tocar pelo Brasil e gravar discos. O primeiro álbum em cinco anos saiu em 1997 e se chamava “Xodó do Brasil”. Marcou o recomeço do Trio Nordestino, aos 40 anos.

Coroné não viveu para comemorar o meio século do Trio Nordestino. Morreu em 2005 e seu lugar foi assumido por seu neto Coroneto.

Hoje, a formação do Trio Nordestino é composto por Luiz Mário (triângulo e voz), Coroneto (zabumba) e Beto Sousa (sanfona).

O trio no século 21

O Trio Nordestino voltou aos grandes sucessos nos últimos anos, quando o forró reconquistou o público e se tornou novamente um ritmo muito tocado pelo país. Esse público mais jovem renovou o estilo, mas o Trio Nordestino manteve suas raízes no forró tradicional, o pé de serra. Somente com os instrumentos acústicos e a temática nas letras que evoca o Nordeste, os três voltaram ao sucesso. Desde 2000, lançou dez discos.

Ao completar 45 anos, em 2003, lançou “Baú do Trio Nordestino”, disco de regravações de sucessos com a participação de grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Fagner e Alceu Valença, e de nomes do novo forró, como Falamansa e Forroçacana. O Trio já fez apresentações em Paris e em Londres.

O último álbum, de 2014, traz regravações de seus grandes sucessos. Em toda a sua carreira, de 1963 a 2014, o Trio Nordestino lançou 41 discos, sem contar coletâneas.

E aí, conta para gente qual música durante toda esta trajetória de sucesso do Trio você mais se identifica!

 

Adelmario Coelho representa o autêntico forró pé-de-serra, divulgando, através de suas canções, os costumes e a cultura do Nordeste. Do seu trabalho emana o calor, a alegria e a força do povo nordestino. Conhecido como o “Forrozeiro do Brasil”, traz em seu estilo vibrante uma variedade de ritmos como o baião, o xote e o xaxado, que se integram em shows inesquecíveis. O cantor já foi assistido por mais de um milhão de pessoas em suas turnês, que acumulam uma média de 120 shows por ano, realizando participações em grandes eventos e expandindo o forró não só durante o São João. Ao todo, sua carreira registra mais de mil shows e já ultrapassa a faixa de um milhão de CDs vendidos.

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